Eu sou amante de uma vida em sibemol,
à espera da nota lá,
pois só assim a orquestra toca,
meus enredos perdidos,
desordenados,
meu discurso inflamado,
e minha pele arisca...
Eu sou um fragmento beligerante,
vestida de mosaicos,
em momentos disparatantes,
em que sentimentos do corpo
são moto-contínuo...
apnéia,
desatino...
Eu sou a corda esticada,
densa,
tensa,
irisada,
tesa,
excitada,
acesa,
pronta para romper...
porque só quero de paixão...viver e morrer...
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