Talvez a minha personalidade seja demasiado reticente.
A dor dos que não se permitem costurar laços de luxúria
e provar do veneno obsceno que é o de sentir o sexo
explodir em ondas de volúpia... Ah esta dor não me comove.
Eu me ordeno sim, explorar toda a potência que existe
em uma entrega, energia que se derrama caudalosa...
tornando o imperativo do prazer, mais do que um fim em si mesmo.
Há os que domam a si mesmos colocando todo o azar de freios e amarras
para não sucumbir ante a ferocidade que é apenas a faceta indomada do ser.
Talvez saibam ser felizes à sua maneira, eu apenas digo que: não concebo uma vida
sem extrair o sumo do que em mim persiste em um incandescente desejo de viver,
copiosamente o erotismo, que é mais do que essência.
É a vertente que me move, é a pulsão que me eleva, é a catapulta que me faz apaixonar, aqui e agora...e enquanto puder respirar.
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