Viver além do sol e
da lua,
Romper com
itinerários do absoluto
Beijar de língua o
desatino
Ser a sua própria
fruta inventada
Árvore que não se
rende à temperaturas...
Explora a mágica dos
seus olhos
Descortina certezas
com a louca
Canta para o seu
fígado sorrir
Leia autores
bastardos
Montanha que não se
dobra para o céu...
Falar sobre seus
sapos remove a casca,
Assumir ser pedra e
caminho,
Nadar no sangue do
seu sexo,
Ouvir jazz com o
amanhecer,
Vento que não se
limita à frestas...
Liberta o ritmo do seu
finito,
Chora o lago com o
trovão,
Sinta a yoga dos seus
ossos,
Veja filmes em cinza,
Chuva que não se
turva com a terra...
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