Sou Mulher Lua de Escorpião,
não temo dormir com Hades, nem Plutão.
aprendo a lição do desapego,
mas minha alma não tem sossego.
Trágica sinto a delícia rutilante da dor,
de escalar montanhas e mergulhar em abismos.
Hemorrágica sinto a malícia esfuziante da cor,
de vulcanizar meus gritos e transformar em lirismos.
Quando me apaixono, antes de morrer, me mato,
Quando me emociono, choro até não mais poder,
Quando me desapaixono, não tenho tato,
Senhora de uma ira tão fria que chega a incandescer,
parece impossível lidar com o desafio de tal fato,
por mais que meu lado radical viva sem arrefecer...
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